O homem é um ser político.
Nada de mais, como somos animais sociais, é natural que haja disputa por quem vai dirigir um grupo. Uma cidade. Um estado. Um país.
Mas nos nossos tempos de maniqueísmo político e polarização de ideias (ajudados pelas redes sociais e o anonimato virtual do computador), uma figura está cada vez mais presente em nosso dia-a-dia: o politicamente chato. É aquele sujeito de quem você até gosta, mas que se apaixonou por um homem (talvez seja melhor dizer um pólo dessa disputa) e passa o dia lhe bombardeando com vídeos, figuras e textões cheios de adjetivos bombásticos, caixas altas e pontos de exclamação (e alguns erros de ortografia) defendendo a teologia de seu deus e atacando virulentamente o deus alheio, chamando os seus seguidores de burros, ladrões, ou qualquer outro adjetivo pejorativo que se puder colocar antes de um monte de pontos de exclamação. Claro, sem nunca se dar ao trabalho de verificar a autenticidade de suas "informações importantes".
Não importa se ele é um bolsominion ou petralha, se é coxinha ou mortadela, o politicamente chato não para de lhe enviar lixo, mesmo se você pede para que ele pare.
A única solução parece ser bloquear o chato, sair do grupo, se isolar, para que essa azucrinação pare.
O irônico é que aí eles te chamarão de chato...
sábado, 22 de junho de 2019
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