quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Os Maus Profissionais

 Uma coisa que cada vez mais eu tenho prestado atenção é o tal do mau profissional, uma figura que encontramos em todos os cantos, e em todas as profissões. Não é o profissional incompetente, que erra porque não sabe ou não consegue fazer algo, mas o profissional que, mesmo sabendo a maneira certa de agir, age errado.

Como o garçon que é rude com os clientes, o atendente remoto que não responde  às perguntas e encerra o atendimento com o cliente ainda digitando uma pergunta, e um enorme etcétera.

Nos últimos dias me deparei (aliás, caiu a ficha) com um mau profissional que me chocou, e tenho até vergonha de dizer que me enfureceu: O mau profissional de UTI.

Ora, a UTI é um local de recuperação e cura, e as pessoas precisam de paz para descansar e se curar, de silêncio para dormir, orar, ler, enfim, precisam de paz. 

Mas tenho visto recentemente profissionais em UTI que fazem questão de fazer barulho. Que gritam, batem palmas, batem objetos (vi um técnico de enfermagem esvaziando bandejas de almoço no lixo e, ao fazer isso, criando uma zoada que impedia as pessoas de ouvirem a TV a 3 leitos de distância!), enfermeiros que permitem a maior algazarra no horário de visitas, e que gritam de um lado para o outro do salão. Vi médicos que só falam com as pessoas aos gritos. e todos achando que estão agindo bem!

Eu achava que o trabalho em UTI era uma vocação superior, um chamado divino para fazer o bem, mas parece que nestes casos não foi Deus quem os chamou para a função, posto que a exercem de tão má vontade.


É uma pena.